A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2/6), a segunda fase da Operação Payback. Os alvos são suspeitos de fazer transações bancárias fraudulentas. Os criminosos teriam movimentado ao menos R$ 2,6 milhões apenas no Distrito Federal.

Os policiais cumpriram 15 mandados judiciais, sendo 10 de busca e apreensão e cinco de prisão temporária. Os fatos ocorreram no último fim de semana de março de 2022, período em que foram identificadas diversas fraudes praticadas a partir da manipulação de um aplicativo.

O delegado Dário Freitas, da PCDF, forneceu detalhes da operação. Veja:

De acordo com a investigação, durante certo período de tempo, o app do Banco de Brasília (BRB) apresentou um erro que permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de Pix retornasse ao cliente, em crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada para a operação.

Depois de creditados, os valores eram transferidos para outras contas bancárias ou utilizados para pagamento de boletos ou em compras diversas.

As condutas indicam a prática do crime de furto mediante fraude eletrônica, com pena de 4 a 8 anos de reclusão e, possivelmente, de associação criminosa, com pena de 1 a 3 anos de reclusão.

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