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Na reunião entre a Petrobras e o governo realizada nesta quinta-feira em Brasília, ficou decidido que a companhia “por enquanto” não vai baixar o preço dos combustíveis, de acordo com fontes que estiveram presentes no encontro.

A decisão ocorreu após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ter cobrado na sexta-feira passada uma redução nos preços da estatal, o que desagradou a integrantes da diretoria da Petrobras e do próprio conselho.

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, apresentou os dados da companhia. Após os debates houve um entendimento de que é melhor esperar os próximos dias para evitar muitas flutuações nos preços internos.

A preocupação envolve a necessidade de importação de combustíveis do Brasil, as incertezas em torno da guerra entre Israel e o Hamas, além da próxima reunião da Opep, cartel que reúne os maiores produtores do mundo.

Há duas semanas, a estatal já havia avaliado uma possível redução no preço dos combustíveis com a queda no preço do petróleo no mercado internacional.

O tema chegou a ser abordado em uma reunião em Brasília com a presença do próprio Silveira, que já sabia das intenções da estatal há duas semanas. Mas as declarações do ministro acabaram, na avaliação de fontes, gerando um ruído desnecessário.

No fim de semana, Prates fez uma série de posts em uma rede social criticando as declarações do ministro.

A última queda realizada no preço dos combustíveis pela Petrobras nas refinarias foi no último dia 21 de outubro. Na ocasião, o valor do litro do diesel caiu de R$ 3,80 para R$ 4,05. Já a gasolina passou de R$ 2,93 para R$ 2,81.

Com informações de: O Globo

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