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Goiânia – O capitão reformado da Polícia Militar Manoel Pacífico de Oliveira, de 60 anos, foi preso em flagrante mais uma vez por suspeita de crimes sexuais contra crianças. O caso aconteceu em um clube de Jataí, no sudoeste de Goiás, no último domingo (20/9), onde ele teria tentado molestar meninos.

Manoel já foi preso em agosto do ano passado, na cidade próxima Rio Verde, onde teria visto uma vítima, também em um clube, e depois entrado em contato por aplicativo de mensagem. O militar convidou o garoto de 12 anos e um primo para saírem: “Motel, topam?”.

Ele também teria assediado o garoto em um clube da cidade, chegando a tocar em suas partes íntimas. À época ele foi preso depois que o pai do adolescente se passou por ele e marcou um encontro em posto de combustíveis. Ele já foi até comandante do Colégio Militar de Rio Verde.

Desta vez, ele foi denunciado enquanto ainda agia, dentro de um clube de Jataí. Segundo boletim de ocorrência, ao qual o G1 teve acesso, três meninos de 13, 11 e 7 anos denunciaram que o capitão os molestou.

Massagem em criança

Guardas municipais que atenderam a ocorrência se depararam com o oficial no restaurante com uma criança. Ele disse que estava apenas pagando um almoço para o menino. Além disso, alegou que apenas fez massagem nas costas de um menino de 7 anos, dentro da sauna.

Testemunhas também falaram que viram o capitão com uma criança no colo. Ele teria se aproximado de meninos que esperavam a mãe de um deles ir buscá-los.

Polícia Militar

Em nota enviada ao Metrópoles, a Polícia Militar informou que em março deste ano, o capitão reformado foi considerado “indigno para o oficialato na inatividade”, com declaração da perda de suas prerrogativas de Oficial da Reserva Remunerada. A PM disse que aguarda a homologação dessa decisão administrativa.

Ainda na nota, a PM disse que não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta, e que neste caso, todas as providências cabíveis, no âmbito administrativo, já foram tomadas com o devido rigor. Os dois casos de crime sexual contra menores seguem em sigilo no Tribunal de Justiça. A reportagem tenta localizar a defesa do capitão.

(Metrópoles)

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