METRÓPOLES – Após matar dois jovens por confundir um macaco hidráulico com uma arma, um colega do sargento Carlos Fernando Dias Chaves disse que o policial “estava trabalhando com ódio”. As informações são do jornal Extra.
A conversa foi obtida a partir de uma ligação interceptada com autorização da Justiça. Na ocasião, o PM afirmou que o sargento “ficava falando que ia matar, matar e com isso deixou de ser profissional”.
As escutas fazem parte de um inquérito que foi aberto para investigar o recebimento de propinas por policiais militares do 41º BPM. Na ligação, eles comentavam a ação que culminou na morte dos dois jovens.
Quando foram assassinados, Thiago Dingo, de 24 anos, e Jorge Lucas Paes, 17, estavam a caminho de uma oficina mecânica, no Rio de Janeiro. Eles pretendiam devolver um macaco hidráulico que pegaram emprestado para ajudar um conhecido a consertar uma kombi quebrada.