Os Policiais da 8ª Companhia Interativa Comunitária, Eliezio, Ricardo e a soldado Tayane, que deterem na última terça-feira (10) à noite, a médica pediatra Maria do Socorro Pereira, acusada de negar atendimento a uma criança no Hospital e Pronto Socorro da Criança da Compensa, na Zona Oeste de Manaus, foram ouvidos ontem no Comando Geral da Polícia Militar e irão responder sindicância para saber se houve acesso na detenção.
Minutos depois de apresentarem a médica no 19º Distrito Integrado de Polícia, os policiais foram acionados via rede de rádio para se apresentarem ao major Castro Alves, no Comando Geral da Polícia Militar, onde foram ouvidos.
A informação de que os policiais foram ouvidos, é confirmada pelo tenente coronel Hermes Silva de Macedo, que disse que os PMs, prestaram esclarecimentos apenas por questões de garantia.
Mas de acordo com informações de fontes do Fato Amazônico, os policiais envolvidos na ocorrência, prestaram depoimento para responderem sindicância que irá apurar a ação que resultou na detenção da médica.
A sindicância, será instaurada para saber se houve excesso na prisão da médica (foto) pelos policiais militares
Os policiais foram acionados via Centro Integrado de Operações Policiais de Segurança, para atenderem a denúncia da auxiliar de cozinha Janderlandia da Silva, que afirmava que a médica teria negado atendimento a sua filha.
Entenda o caso
Na última terça-feira à noite policiais militares da 8ª Companhia Interativa Comunitária, foram acionados para atenderam uma ocorrência no Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Compensa, Zona Oeste de Manaus, onde uma médica teria negado atender uma criança.
De acordo com a denunciante a auxiliar de cozinha Janderlandia da Silva, após se recusar a atender a sua filha a médica a ofendeu verbalmente supostamente chamando-a de “macaca, suja, pobretona e preta velha” dentro do Pronto Socorro.
A pediatra Maria do Socorro Pereira, acabou detida pelos policiais militares que a colocaram dentro do xadrez da viatura e a apresentaram no 19º Distrito Integrado de Polícia.
Revoltados com a atitude dos PMs, outros médicos saíram em favor da pediatra e deixaram de atender os pacientes.
Em nota repassada à imprensa, a Secretaria de Estado da Saúde, informou que já determinou a instalação de Comissão de Sindicância para apurar as circunstâncias do incidente ocorrido no Pronto Socorro da Criança da Zona Oeste, envolvendo uma médica da cooperativa de pediatria que mantém contrato com a Susam e uma paciente.