O Grupo Tático Móvel (GTAM) do 11º Batalhão da Polícia Militar do Amazonas, de Parintins, fechou na noite desta sexta-feira (8) a entrada principal da “Cidade Garantido”, após o complexo do boi vermelho ser totalmente ser tomado por sucessivas ações de trabalhadores revoltados com a falta de pagamento.

Os kaçauerés (empurradores de alegorias), eram remunerados pela diretoria quando os ânimos começaram a se acirrar com a notícia de continuidade somente no sábado (9).

Vidros das salas do curral Lindolfo Monteverde foram quebrados, incêndios no palco e, inclusive, grades de ferro arrancadas. O prédio administrativo também não escapou das ações de vandalismo. “A gente fica perplexo com toda essa situação”, desabafou o artista Antônio Cansanção, que foi coordenador do galpão do Boi Garantido no 55º Festival Folclórico de Parintins. O Corpo de Bombeiros ficou de prontidão no local. Tiros para o alto dispersaram os manifestantes. 

Artistas que não quiseram se identificar disseram que exigem e esperam pagamento do Boi Garantido desde o dia 04 de julho, conforme havia sido prometido pela diretoria. Um deles declarou que só quer lhe é de direito, depois de ter atuado nos galpões em meio à lama.

“A vice-presidente (Ida Silva) marcou para às 14h o pagamento do galpão de alegorias. Ela chegou às 16h e os kaçauerés começaram a receber às 18h. Antes das 21h, encerraram para retomar sábado”, afirmou. 

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