Quarenta policiais civis e militares, e peritos criminais estarão na ‘Base Anzol’ e ‘Sentinela’ na região de Fronteira por cerca de 60 dias para em parceria com a Polícia Federal e Exército realizaram operações de combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de mercadorias. Eles deixaram a capital amazonense ontem (28) para a missão determinanda pelo secretário Segurança Pública, Sérgio Fontes.

A missão contará também com um cão farejador, da raça Pastor Belga Malinois atuarão nas operações com o seu guia. De acordo com Sérgio Fontes, na operação ‘Base Anzol’ as forças estaduais vão reforçar o policiamento atuando de forma integrada com a Polícia Federal e Exército, e outros órgãos estaduais e federais. O grupo irá substituir a tropa que atuou no local nos últimos dois meses.

Ele destacou que todas as embarcações passam pelo rio Solimões são vistoriadas na Base Anzol, formando um bloqueio fluvial para impedir a passagem de drogas vindas da Colômbia e Peru, países que fazem fronteira com o Amazonas. “A base foi estrategicamente reposicionada em um novo ponto de interceptação, a 59 quilômetros de Tabatinga, e conta agora com o reforço das nossas polícias estaduais”, disse.

Já os policiais que irão atuar na operação ‘Sentinela’, serão deslocados para os municípios de Tabatinga e Santo Antônio do Iça, onde atuarão nas vistorias das embarcações que passam pela orla das cidades.

O bloqueio fluvial para impedir a passagem de droga e mercadorias contrabandeadas faz parte da estratégia do Governo do Estado para o combater do tráfico internacional. “Graças as nossas ações, somente neste ano, já estamos atingindo a marca de 10 toneladas, quantidade superior a somatória dos últimos seis anos em Manaus”, disse Sérgio Fontes.

Ele destacou que a Base Anzol visa impedir a passagem da droga. “Estamos com certeza dificultando que os traficantes passem com droga nessa rota. É importante destacar que apreender droga, significa descapitalizar o crime organizado, que utiliza o dinheiro desse comércio ilegal para movimentar os seus negócios ilícitos”, disse o secretário.

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