A empresa mineradora Potássio do Brasil poderá ser multada em R$ 100 mil e mais R$ 50 mil por dia se a mesma não  deixar territórios indígena, conforme determinação da justiça.

De acordo com o  Ministério Público Federal (MPF), o TRF1 decidiu pela desocupação da área por entender que há provas de que as atividades da empresa estão localizadas em área indígena ainda não demarcada devido a demora da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

De acordo com o Conselho Indígena Mura (CIM), a ação da Guarda Municipal de Autazes (AM), tem usado de seu poder de polícia para intimidar a comunidade  sob acusação de saqueamento das placas da mineradora.

Em nota de repúdio, o CIM esclareceu que nem o Conselho e nem o cacique da aldeia foi procurado para resolver a situação pacificamente, e que as placas haviam sido retiradas após a determinação judicial não ser cumprida.

Segundo o MPF, o CIM já reiterou que o desejo dos indígenas é que a empresa pare de circular dentro de seu território e que retire seus pertences da área.

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