O médico Carlos Alberto Ochoa contratado pelo prefeito Pedro Macário no vídeo levanta a mão e destacou o dedo do meio em gesto de obscenidade.

O Ministério Público Estadual (MPE) deverá investigar o prefeito do Município de Jutai, Pedro Macário Barboza, por contratação supostamente irregular do médico Carlos Alberto Ochoa Almaguer de Sabanaso.

O prefeito é acusado ainda de usar a estrutura de saúde do município em favor da Mercedes Vargas (UB), coligação Continuar, apoiada por Pedro Macário.

Supostamente usada como uma espécie de comitê político de Mercedes Vargas, na Unidade hospitalar de Jutaí é possível (ver vídeo) ouvir o jingle de campanha da candidata saído exatamente do aparelho celular do médico.

De acordo com a denúncia, apresentada pela Coligação “Agora é a vez do povão”  independentemente de ter sido formado em Cuba -, o médico não possui registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Mesmo assim, segundo a denúncia, o profissional tem carimbo com seu respectivo  número de registro profissional como se estivesse em dia com o conselho.

Conforme imagem de vídeo gravada no dia 12 deste mês, ao perceber que estava sendo gravado num dia de superlotação na unidade Hospitalar, o médico agiu com grosseria,  levantou a mão e destacou o dedo do meio (dedo do meio) em gesto de obscenidade.

Desde que comprovada a denúncia contra o prefeito e o médico, a coligação sugere ao MPE a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até 12 anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente

Pedro Macário foi detido em novembro de 2021, com 257 gramas de ouro ilegal. O caso, que ganhou repercussão nacional, chamou a atenção da polícia, que concluiu que o ouro não tinha origem legal.

De acordo com as investigações, o MPF propôs um “acordo de não persecução penal”, em julho de 2022, com cláusulas como a confissão do crime por parte do prefeito, a renúncia à posse do ouro apreendido, prestação de serviços comunitários por 12 meses e o pagamento de R$ 75.932,29 a título de prestação pecuniária.

Confira Denúncia

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