Em sua primeira manifestação pública após a pior série de derrotas da seleção brasileira na história das Eliminatórias, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tratou de amenizar as críticas ao trabalho de Fernando Diniz – o técnico que ele escolheu para dirigir o Brasil até a chegada de Carlo Ancelotti.
– É um trabalho que está se iniciando. Tudo o que se muda tem tempo de adaptação. Ele está fazendo uma renovação na seleção de forma bem profunda, com jovens atletas. E eles precisam de um tempo maior para eles corresponderem – disse Rodrigues a jornalistas após uma reunião com presidentes de federações estaduais na sede da CBF.
Nas quatro últimas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, a Seleção Brasileira empatou com a Venezuela em Cuiabá, perdeu para o Uruguai em Montevidéu, para a Colômbia em Barranquilla e para a Argentina no Rio de Janeiro. O time está em sexto lugar após seis partidas – mesma situação em que se encontrava em 2016 quando Dunga foi demitido.
Embora Ednaldo Rodrigues tenha citado que se trata do início do trabalho de Diniz, restam apenas duas partidas para o treinador: amistosos contra Inglaterra e a Espanha em março do ano que vem. Na Data Fifa seguinte, em junho de 2024, a seleção já estará convocada para a Copa América – na qual a CBF espera já contar com Carlo Ancelotti.
Perguntando sobre o técnico italiano, que hoje dirige o Real Madrid, Ednaldo Rodrigues desconversou, sorriu e não respondeu. Em outras oportunidades, o dirigente já deu como certo que Ancelotti vai dirigir o Brasil na Copa América, que será disputada nos EUA.
– A gente tem que saber conviver com isso. A gente sabe que [a má fase] não é eterna, vai passar. O trabalho está sendo aprimorado. A gente acompanha de perto o trabalho da comissão técnica. Os atletas absorvem e lutam para terem o entrosamento. Mais do que todos nós, os atletas e comissão técnica sentem o resultado.
Com informações de: Ge
