Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa pela segunda vez em 2023 — Foto: JOHAN ORDONEZ / AFP

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, emitiu um comunicado no qual defende a ideia de impor derrota automática às equipes cujos torcedores praticarem atos racistas que causem a interrupção de partidas. O posicionamento foi dado porque, recentemente, houve dois incidentes flagrantes de racismo em estádios de futebol, um na Itália e outro na Inglaterra, que levaram o presidente da Fifa, Gianni Infantino, a adotar uma postura mais firme em relação ao problema.

Durante um jogo entre o Milan e a Udinese, o goleiro Mike Maignan foi alvo de insultos, resultando na interrupção da partida com a saída dos jogadores de campo. Um incidente semelhante ocorreu no jogo do Coventry contra o Sheffield Wednesday, onde o meio-campista Kasey Palmer foi alvo de injúrias. Ambos os casos foram reportados aos árbitros. Diante desses eventos,

Infantino também propôs a implementação de medidas mais severas, além do protocolo de três etapas atualmente em vigor, que incluem a interrupção do jogo e eventual abandono. O gestor mencionou ainda a possibilidade de proibir torcedores de frequentar estádios e de aplicar acusações criminais contra os responsáveis pelos atos de racismo.

Íntegra do posicionamento

Nas redes sociais, a Fifa emitiu o seguinte posicionamento, escrito pelo presidente da federação:

“Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis ​​e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afectados pelos acontecimentos de sábado têm o meu total apoio.

Precisamos que TODAS as partes interessadas relevantes tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isso não faz parte do futebol ou da sociedade.

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