O presidente da Fifa, Gianni Infantino, está sendo duramente criticado por utilizar um argumento polêmico para defender o projeto da realização da Copa do Mundo a cada dois anos. Infantino afirmou nesta quarta-feira (26/1), durante uma Assembleia do Conselho Europeu realizado em Estrasburgo, na França, que este novo formato poderia, inclusive, diminuir o fluxo migratório de pessoas da África rumo ao Velho Continente.

O mandatário da Fifa chegou a dizer que as propostas apresentadas evitariam a morte de pessoas afogadas no Mar Mediterrâneo.

“Precisamos dar esperança aos africanos para que eles não precisem atravessar o Mediterrâneo para encontrar, talvez, uma vida melhor, mas mais provavelmente a morte no mar”, declarou.

Gianni completou afirmando que as autoridades deveriam dar oportunidades e dignidade aos povos, e não caridade. A forma de isso ocorrer, na visão dele, seria deixando o resto do mundo participar do processo.

O presidente da entidade vem tentando emplacar o novo formato, mas vem sofrendo com forte resistência de outras entidades do futebol. Prova disso foi a movimentação da Uefa, que procurou a Conmebol para viabilizar que países Sul-Americanos participem da Liga das Nações à partir de 2024. (Metrópoles)

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