Chiquinho Brazão (União-RJ) foi preso em operação da Polícia Federal por suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco

O presidente do partido União Brasil, Antonio Rueda, anunciou uma medida urgente em resposta à prisão do deputado federal Chiquinho Brazão pela Polícia Federal. Rueda decidiu antecipar a reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, que discutirá a abertura de um processo disciplinar para a expulsão de Brazão.

Inicialmente agendada para terça-feira (26/3), a reunião foi remarcada para este domingo (24/3) à noite, e será realizada por videoconferência. A decisão de antecipação foi tomada em virtude da gravidade do caso e da urgência em tratar o assunto.

Chiquinho Brazão foi preso pela Polícia Federal na manhã deste domingo sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. O deputado foi citado na delação de Ronnie Lessa, que confessou ter sido o autor dos disparos contra Marielle.

É importante destacar que Chiquinho Brazão tem um histórico político significativo. Ele foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB durante 12 anos, incluindo parte do mandato de Marielle Franco, entre 2016 e março de 2018.

Além da prisão de Chiquinho Brazão, a operação da Polícia Federal resultou na detenção de seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Este desdobramento coloca uma pressão adicional sobre o político e seu partido, que agora enfrentam não apenas questões legais, mas também repercussões políticas e éticas.

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