“A aceitação às ideias é cada vez mais aflorada. Realmente era um bom trabalho do Dorival, vitorioso, de Copa do Brasil, mas que teve suas dificuldades, que venceu só um jogo fora de casa. Toda conquista é uma reformulação. Se fizéssemos as mesmas coisas talvez não tenhamos os mesmos resultados, precisamos fazer um pouco mais”, pontuou Carpini.
O treinador também explicou o motivo de ter utilizado uma formação tática com três zagueiros. Thiago defende que o modelo adotado não significa necessariamente uma postura defensiva de sua equipe, e destacou a questão psicológica para a demora do time em conseguir garantir a vitória.
“Eu discordo que três zagueiros seja uma condição de se defender. Respeitamos o Cobresal e conquistamos a vitória. Claro que em alguns momentos pode ter atrapalhado um pouco o nervosismo. Houve alguns erros. E não tivemos tanto tempo para trabalhar nessa formação. Com três zagueiros conseguimos ter amplitude pelos lados”, disse.
Thiago Carpini ainda negou que seu estilo de treinamento seja o responsável pela grande quantidade de desfalques por conta de lesão.
“Os problemas já vêm há quatro anos. É recorrente. Precisamos resolver internamente. Tivemos reuniões internas, ontem, antes de ontem, teremos outra amanhã. Precisamos resolver isso porque a responsabilidade cai nos atletas e em mim. Precisamos dividir com todos os departamentos do clube”, concluiu.
O São Paulo conseguiu a vitória diante do Cobresal por 2 x 0. André e Calleri marcaram os gols do Tricolor na reta final da partida. André fez aos 36 e Calleri balançou as redes com 45 minutos da segunda etapa. O resultado colocou o time paulista na 2ª colocação do grupo B, um a menos que o líder Talleres.