Veja – Dois professores de química do Arkansas, nos Estados Unidos, foram presos na sexta-feira 15 por fazer metanfetamina em um laboratório da universidade onde lecionam. O caso vem sendo chamado de “Breaking Bad da vida real”, em referência à série de televisão americana na qual o professor Walter White começa a fabricar e vender drogas após descobrir um câncer terminal.

Terry Bateman, de 45 anos, e Bradley Rowland, de 40 anos, da Universidade Estadual de Henderson, foram acusados usar os materiais do laboratório da faculdade para produzir a droga. 

Os dois foram descobertos depois que um forte odor químico foi detectado no centro de ciências da universidade, segundo o jornal The New York Times. O local ficou fechado durante três semanas e foi reaberto no dia 29 de outubro, depois que a Agência de Proteção Ambiental determinou que a qualidade do ar estava dentro dos padrões.

Tina Hall, porta-voz da universidade, disse que testes de laboratório feitos para determinar a causa do odor encontraram traços de cloreto de benzila no local. A substância pode ser usada para produzir certos corantes e produtos farmacêuticos, mas também na confecção de metanfetamina. As investigações levaram aos dois professores. 

Se forem considerados culpados, Bateman e Rowland podem pegar até 40 anos de prisão por produzir metanfetamina e mais 20 anos por usar os equipamentos da faculdade para fabricar e consumir drogas. Os dois professores estavam de licença desde 11 de outubro, quando o odor no campus começou a ser investigado.

Em uma entrevista de 2014 ao jornal da universidade, o Oracle Online, Rowland afirmou que era fã de Breaking Bad e foi chamado de “Heisenberg da Henderson”, em referência ao apelido que o personagem Walter White ganhou na série. 

“É uma ótima série”, disse, exaltando o fato da produção ser “uma ótima ferramenta” para atrair o interesse das gerações mais jovens para a química.

Artigo anteriorA cirurgia que promete reduzir a enxaqueca
Próximo artigoIgreja Católica faz apelo por diálogo na Bolívia