Casa de veraneio de Plínio Valério emula a estética de chalé em meio a reserva no Rio Negro. (Foto: De Olho nos Ruralistas)

É inegável que o senador Plínio Valério, na condição de presidente da CPI das ONGs, saiu do anonimato para os holofotes. Nesse período, com o integral apoio do senador acreano, Márcio Bittar, relatou da CPI, Plínio Valério foi projetado como uma espécie de pequeno “herói”, defensor da Amazônia, supostamente dominada por ONGs que deram origem à CPI.

Como diz o ditado, porém, “tudo o que é bom um dia acaba”.

E de um dia para outro, com o surgimento de reportagens que implodiram o discurso de um um “caboclo nascido nas barrancas do Rio Juruá”, “defensor” intransigente da Amazônia, dos ribeirinhos e dos povos originários, os holofotes apagaram e a imagem de Plínio Valério voltou a ficar opaca, quase na escuridão.

O site De Olho Nos Ruralistas, por exemplo, edição de terça-feira, 05, devassou a vida pessoal e familiar do senador.

De acordo com o material jornalístico, assinado por Carolina Bataier e Tonsk Fialho, Plínio Valério tem casa de veraneio no Tupé – uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável nas margens do Rio Negro, em Manaus.

No conjunto das denúncias, Plínio Valério só não foi chamado de “santinho do pau oco” mas, sutilmente, foi acusado de invasor ao destacar que, além da casa de veraneio, existem outras construções no mesmo estilo de pessoas que, assim como o senador, se aproveitam da ausência de fiscalização e invadem o território ribeirinho.

De acordo com Marco Antonio Vaz de Lima, gestor da RDS do Tupé, a localização próxima da área urbana de Manaus facilita a presença de invasores.

Segundo o site, a casa (ver foto) e o terreno constam nas declarações do senador ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Outra denúncia gravita em torno cinco pedidos de pesquisa para exploração de ouro em áreas preservadas da Amazônia, na região de São Gabriel da Cachoeira, reivindicado pelo senador em 1983.

O senador justificou que os pedidos foram feitos com interesse jornalístico, uma vez que ele tem formação na área.

A administração da área fica por conta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus (Semmas).

Pelas informações divulgadas, por se tratarem de terras públicas,não existem lotes à venda no Tupé.

Ver matéria na íntegra aqui

https://deolhonosruralistas.com.br/2023/12/05/presidente-da-cpi-das-ongs-possui-imovel-irregular-em-reserva-ambiental-na-amazonia/

 

Artigo anteriorJustiça do Rio de Janeiro retira Ednaldo Rodrigues da CBF e nomeia presidente do STJD como interino
Próximo artigoUEA divulga resultados do Vestibular 2023, acesso 2024, e SIS