
Neste sábado (15/03), a cidade de Manaus dará um importante passo para combater o déficit habitacional na Zona Oeste com o lançamento da pedra fundamental do conjunto habitacional “Vida e Saúde”. A cerimônia ocorrerá a partir das 10h, na avenida Cláudio Mesquita, Km 2 da rodovia BR-174, no bairro Tarumã, e contará com a presença de autoridades e famílias beneficiadas.
O evento será marcado pela presença do senador Eduardo Braga (MDB), do presidente do Instituto de Ação Social Vida e Saúde do Amazonas (IASVISAM), Jeová de Jesus, do secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, e da superintendente Regional da Caixa no Amazonas, Jorineide Freitas. Juntas, essas figuras públicas reafirmam o compromisso com a inclusão social e o acesso à moradia digna para as famílias de baixa renda da capital amazonense.
O conjunto “Vida e Saúde” contará com 448 apartamentos e 52 casas, beneficiando 500 famílias que fazem parte da faixa 1 do programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV) – Entidades. O senador Eduardo Braga, por meio de suas emendas parlamentares, já destinou recursos para a viabilização dessa obra.
Os contemplados foram selecionados com base no cadastro do Instituto IASVISAM, observando os critérios estabelecidos pelo Governo Federal, por meio da Caixa Econômica, incluindo Pessoas com Deficiência (PCD), idosos, gestantes e mulheres chefes de família. O Instituto já registrou mais de 123 mil pessoas em busca do sonho da casa própria, e essas famílias finalmente verão sua espera chegar ao fim.
Prazo de Construção e Déficit Habitacional no Amazonas
A previsão para a conclusão das 500 unidades habitacionais é de 18 meses, oferecendo moradias que atenderão a uma das necessidades mais urgentes de Manaus. O Amazonas ocupa atualmente o terceiro lugar no ranking dos estados com maior déficit habitacional, com uma taxa de 14,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficando atrás apenas do Amapá e Roraima.
Em 2022, mais de 348 mil domicílios em comunidades urbanas de Manaus estavam em condições precárias ou ocupações irregulares, o que demonstra a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições habitacionais no estado.