A Secretaria de Estado de Educação e da Qualidade do Ensino (Seduc) participou de um trabalho integrado e coordenado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e pelo Comitê Olímpico Rio 2016. Nesse trabalho, estavam sendo desenvolvidas ações sociais coordenadas pela Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead) durante os jogos realizados em Manaus pelas Olimpíadas Rio 2016.

Além da Seduc, outros parceiros fizeram parte das ações, dentre eles o Programa de Prevenção à Violência e Combate ao Uso de Narcóticos e Entorpecentes (Previne) da Secretaria de Segurança Pública (SSP); Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); Plano Estadual de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (Cevsca); Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh); Conselho Tutelar; Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) e Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped).

Foram formados grupos de servidores que se tornaram abordadores sociais. Os grupos eram compostos por servidores de cada órgão parceiro das ações e ficaram divididos em pontos estratégicos da Arena da Amazônia e Ponta Negra em dias de jogos pela Olimpíada. Aproximadamente 147 profissionais estavam envolvidos nessas ações sociais, sendo que 16 desses abordadores sociais eram da Seduc.

Direitos humanos e cidadania

A concepção geral dessas ações era estabelecer a convergência de intenções entre os atores institucionais e a sociedade civil, por meio de estratégias de intervenção para a promoção e garantia dos direitos humanos e de cidadania em período anterior, no decorrer e posterior desses grandes eventos realizados no Estado do Amazonas.

Dentre as intervenções programadas estavam atendimentos a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social como abandono, exploração do trabalho infantil, maus tratos, exploração do idoso e da pessoa com deficiência, mulheres em situação de exploração sexual, pessoas vítimas de tráfico humano, uso de drogas lícitas e ilícitas, entre outras.

A servidora da Gerência de Programas, Projetos e Atendimento ao Escolar (Geppae) da Seduc, Cláudia Lustosa, é uma das responsáveis por coordenar as atividades relacionadas à Secretaria. Ela explica que a ação social foi um meio de verificar se havia violação de direitos e de garanti-los.

“Esta ação social era uma garantia e uma maneira de resguardar os direitos das crianças, adolescentes, mulheres, idosos e pessoas com deficiência. O papel do abordador social era verificar situações de vulnerabilidade e se os direitos desses indivíduos estavam sendo violados”, contou.

Conscientização

Em uma atividade independente, a Seduc, por meio de sua Gerência de Programas, Projetos e Atendimento ao Escolar (Geppae), aproveitou o ensejo das ações para reforçar as orientações com as escolas para que fizessem uma conscientização com seus alunos. Foram retratados temas como prevenção de doenças sexualmente transmitidas, exploração sexual de crianças e adolescentes e do trabalho infantil, cuidados que os pais devem ter com seus filhos em grandes eventos, exposição ao álcool e as drogas, tráfico humano, entre outros.

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