Reportagem publicada nesta terça-feira, 02, pela Folha de São Paulo, colocam em xeque a eficiência das informações da pesquisadora Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical da USP, que apontava que cerca de 76% da população de Manaus já tinha anticorpos contra a Covid-19.

A partir da primeira onda da pandemia em Manaus, que registrou a elevada porcentagem de infecções logo começou a se especular uma possível imunidade de rebanho em Manaus.

Tal possibilidade, conforme apurou a Folha, foi de imediato abandonada com a explosão de infecções entre dezembro e janeiro e mortes na cidade.

De acordo com a Folha, a segunda onda de covid-19 em Manaus, apesar de dados anteriores sugerirem uma já ampla contaminação na cidade, para pesquisadores brasileiros que acompanham a pandemia no Amazonas, pode ser resultado de números superestimados da primeira onda, diminuição da imunidade adquirida pela população, novas linhagens do Sars-CoV-2 ou todas as possibilidades anteriores.

Conforme observou a Folha, a possibilidade de dados superestimados já tinha sido levantada por outros pesquisadores.

As informações da Folha foram obtidas do artigo publicado no fim de janeiro, na evista científica Lancet por pesquisadores brasileiros.

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https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/02/dados-superestimados-e-novas-linhagens-podem-ajudar-a-explicar-situacao-de-manaus.shtml

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