Nesta quinta (7) e sexta-feira (8), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) receberá a exposição “100 anos de Cláudio Santoro: Vida e Obra”.

A exposição ficará na sala VIP do TCE-AM, no 1º andar do prédio dos conselheiros, ao lado do restaurante e tem como objetivo divulgar a vida e obra do compositor amazonense Cláudio Santoro à comunidade no ano do seu centenário.

Na quinta-feira, a abertura da exposição será marcada pela edição do projeto “Concertos TCE-AM” com a apresentação de obras do maestro Cláudio Santoro que serão interpretadas pela Orquestra de Cordas da Orquestra Sinfônica e pelo Madrigal Amazonas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), bem como pelo tenor amazonense Humberto Viera.

Cláudio Franco de Sá Santoro

Nascido em Manaus no dia 23 de novembro de 1919, Claudio Franco de Sá Santoro foi para o Rio de Janeiro com 13 anos de idade. Na cidade, formou-se, em 1937, no Conservatório de Música do Distrito Federal (Rio de Janeiro).

Um ano depois, já era professor assistente da instituição. Em 1940, foi introduzido ao dodecafonismo por Hans Joachin Koellreuter, flautista e compositor alemão que se refugiou no Brasil com a ascensão do nazismo.

De volta ao Brasil, na década de 1950, passou a trabalhar nas rádios do Rio de Janeiro e, em seguida, na rádio do Ministério da Educação onde atua como diretor artístico, fundando a Orquestra de Câmara da Rádio MEC.

Após o golpe militar de 1964, Santoro rumou para Heidelberg, na Alemanha, onde lecionou composição e regência na Escola Superior de Música. Em 1978 retornou ao posto na UNB e assumiu a direção da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.

Santoro compôs mais de 600 obras e recebeu inúmeros títulos e prêmios nacionais e internacionais. Faleceu em Brasília no dia 27 de março de 1989, regendo um ensaio da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.

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