A Comissão Executiva Nacional do União Brasil tomou uma decisão unânime que reverberou pelo cenário político brasileiro: a expulsão do deputado federal João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão, do partido. A resolução veio após a prisão do político na manhã deste domingo, 24 de março, por seu suposto envolvimento no assassinato brutal da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

O encontro dos membros do União estava originalmente agendado para terça-feira, 26 de março, mas foi antecipado em decorrência da prisão de Chiquinho Brazão.

“A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher”, destaca um trecho da nota divulgada pelo partido.

O União Brasil enfatizou que repudia de “maneira enfática” quaisquer crimes, especialmente contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem violência contra a mulher. A sigla também manifestou solidariedade aos familiares de Marielle e Anderson.

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