A partir de 1º de julho deste ano, os postulantes à Presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) poderão inscrever suas chapas. Dois nomes já surgem como pré-candidatos ao comando da Ordem: Luiz Viana, atual vice-presidente, e Beto Simonetti, secretário-geral da entidade. A eleição acontece em 31 de janeiro de 2022. As informações são de Poder 360.

Embora seja vice de Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB, Viana, que atua na Bahia, se lançou como opositor da atual gestão. Capitaneado por ele, foi criado o “Movimento OAB em defesa da advocacia”, que critica a existência de uma suposta politização no interior da entidade.

Parte da cúpula da Ordem aderiu ao grupo, entre eles o secretário-adjunto Ary Raghiant Neto e o tesoureiro José Araújo Noronha.

Para conseguir se inscrever nas eleições, os pré-candidatos precisam ter o apoio de ao menos 6 das 27 seccionais estaduais da OAB.

“A atual presidência da OAB adota decisões unilaterais, sem consultar os conselheiros e nos últimos meses passou a usar abertamente a nossa entidade para uso político-partidário”, afirmou.

A eleição indireta é outro dos pontos criticados por Viana. Atualmente, a disputa ocorre da seguinte forma: os 81 conselheiros federais espalhados pelos Estados, que são eleitos de forma direta, escolhem quem será o presidente.

O pré-candidato disse que o chefe da OAB também deveria ser escolhido por meio de eleição direta. O movimento capitaneado por Viana lançou uma campanha contra o que consideram a politização da OAB. O vídeo não cita Santa Cruz nominalmente.

Simonetti, que atua no Amazonas, disse que tem apoio maior do que seu adversário: 21 seccionais iriam aderir à sua candidatura. Também informou que não é o candidato de Santa Cruz, embora não nutra animosidades com relação ao atual presidente.

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