O Fato Amazônico teve acesso a u vídeo do sistema interno de segurança do Porão do Alemão no momento em que o delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero, aparece em pé ao com uma lata de bebida nas mãos, enquanto por 16 segundos um homem, de bermuda branca e camisa preta conversa com uma moça de blusa vermelha e short preto, que seria a esposa de Wilson Justo, Fabíola Rodrigues, talvez dando uma cantada na jovem.

Pelas imagens o advogado, vítima do homicídio, não estaria por perto. Exatamente quando o vídeo marca 43 segundos de filmagem, Wilson Justo, aparece o homem, não identificado já conversa com o delegado Gustavo Sotero.

Wilson Justo se aproxima de Sotero e do homem, não identificado, os três conversam, enquanto as pessoas em volta curtem o show que acontecia no palco. Aos 56 segundos como mostra o vídeo o advogado, então, dá um soco no rosto do delegado e volta para o lado da esposa. Fabíola, segura no ombro esquerdo de Wilson quando o delegado aparece sacando sua pistola abre fogo dentro da casa de rock, cerca de três a quatro tiros.

As imagens mostram o momento em que Gustavo aparece bebendo e olha em direção a Fabíola Oliveira, esposa do advogado, e aparenta falar algo para ela. Wilson, então, sai de onde estava, atrás da esposa, e os dois

Nesse aparece no vídeo a moça de blusa vermelha caída ao chão perto de baldes que seriam de bebidas e o delegado com a arma nãos mãos apontando e Wilson, mesmo com Sotero armado vai para cima enquanto a jovem caída ao chão tenta agarrar nas pernas do delegado.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Amazonas, Marco Aurélio Choy, que desde as primeiras horas deste sábado acompanha o desenrolar do caso ao ser questionado a respeito da legítima defesa alegado pelo delegado Gustavo Sotero, disse que a legítima defesa exige a reação proporcional.

“Se você recebeu um soco, você dá outro soco na pessoa, e não dá quatro tiros com uma pistola”, disparou Choy, afirmando que o delegado só não efetuou mais disparos porque pistola travou.

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