O aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, que pertence a Mark Zuckerberg, dono do Facebook, divulgou, nesta terça-feira (14/05), que identificou uma vulnerabilidade em seu sistema que permitia a hackers instalarem spyware, que são programas maliciosos que acessam dados pessoais, em alguns telefones.

A empresa confirmou em comunicado à imprensa a informação publicada inicialmente pelo jornal Financial Times e pediu aos 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo que “atualizem o aplicativo para sua versão mais recente” e mantenham durante o dia seu sistema operativo como medida de “proteção”.

Segundo os responsáveis pelo aplicativo, o software espião que foi instalado em alguns telefones “se assemelha” à tecnologia desenvolvida pela empresa de cibersegurança israelense NSO Group, que levou o WhatsApp a colocá-lo como o principal suspeito por trás do programa de espionagem.

A vulnerabilidade no sistema alertada pela a empresa, que lançou um patch nessa segunda-feira (13/05), foi detectada há apenas alguns dias e, por ora, não se sabe quanto tempo duram as atividades invasoras.

Os hackers faziam uma ligação por meio do WhatsApp para o telefone cujos dados queriam acessar e, mesmo se o destinatário não respondesse à chamada, um programa espião era instalado nos dispositivos.

O WhatsApp, que foi adquirido pelo Facebook em 2014, indicou que neste momento ainda não é possível dizer quantas pessoas foram afetadas, mas estimou que as vítimas foram escolhidas “especificamente”, de maneira que em princípio não se trataria de um ataque em grande escala. (Com informações de Metrópoles)

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