O YouTube e o Facebook informaram que não interromperam a live do presidente Jair Bolsonaro na noite desta quinta-feira (16).

O chefe do Executivo fazia nova defesa da ivermectina, quando a transmissão repentinamente saiu do ar nas duas plataformas.

A live não foi reiniciada e o vídeo da transmissão interrompida continuou disponível – o que soa estranho, já que tanto o YouTube quanto o Facebook, normalmente, removem os vídeos que ferem as regras da comunidade.

“O Facebook não interrompeu a live do Presidente Jair Bolsonaro”, diz nota oficial do Facebook. O YouTube, por sua vez, negou que tenha cortado a transmissão ao jornalista de tecnologia Thássius Veloso.

Diante do ocorrido, no entanto, bolsonaristas, prontamente, passaram a acusar as duas plataformas de “censura”.

Acontece que, além de YouTube e Facebook terem negado, não é comum que vídeos saiam do ar ao mesmo tempo em duas plataformas diferentes.

Nas redes sociais, tem se aventado a possibilidade da equipe de Bolsonaro ter interrompido a live propositalmente e sem explicações para acusar as plataformas de censura. O que não seria estranho, visto que o chefe do Executivo acaba de sofrer um revés com a devolução, por parte do Congresso Nacional, de uma Medida Provisória que facilitaria a disseminação de fake news em detrimento do controle das plataformas de mídia social.

“Uma live não cai em 2 redes diferentes ao mesmo tempo. Isso é IMPOSSÍVEL! Bolsonaro não foi censurado. Ou sua conexão caiu, ou eles estão simulando que as redes derrubaram sua live. Eles querem a todo custo passar a lei q proíbe as redes de derrubarem conteúdo de ódio”, afirmou, por exemplo, o youtuber Felipe Neto.

Uma live não cai em 2 redes diferentes ao mesmo tempo.

Isso é IMPOSSÍVEL!

Bolsonaro não foi censurado. Ou sua conexão caiu, ou eles estão simulando que as redes derrubaram sua live.

Eles querem a todo custo passar a lei q proíbe as redes de derrubarem conteúdo de ódio.

— Felipe Neto (@felipeneto) September 17, 2021

Revista Fórum

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