O turista canadense que desapareceu após cair no Parque Nacional do Iguazú, na Argentina, foi encontrado morto no lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu nessa terça-feira (18/10), após mais de 24 horas de buscas.
Inicialmente, a imprensa argentina divulgou que o canadense, de aproximadamente 60 anos, teria subido em uma das grades de proteção das passarelas do Parque Nacional para tirar uma selfie. O corpo dele foi encontrado por funcionários de uma empresa que realiza passeios náuticos na região, quem notificou a Marinha.
Ele estava hospedado em um hotel em Puerto Iguazú, na Argentina. A vítima foi encontrada perto da ponte Tancredo Neves, que liga as cidades de Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, no Brasil.
O acidente ocorreu por volta das 10h30. Segundo relatos, o homem teria subido na passarela das Cataratas de Bosetti, na parte Argentina da represa, quando caiu. Uma guia de turismo que estava no local acionou as autoridades.
As equipes de resgate da Argentina e do Parque Nacional iniciaram as buscas imediatamente, mas encontraram dificuldade em razão do fluxo intenso de água nas Cataratas dos últimos dias, em consequência das chuvas intensas na região, desde a semana passada.
Vazão da água
Na última quinta-feira (13/10), foi registrado o maior volume de água nos últimos oito anos nas Cataratas. Ao todo, foi contabilizada a vazão de 16,5 milhões de litros. O volume considerado normal pela empresa responsável pelo monitoramento hidrológico da região é de 1,5 milhão de litros por segundo.
Com isso, as passarelas do local ficaram interditadas. O Parque Nacional só reabriu para visitas no último sábado (15/10). No mesmo dia, imagens que mostram a destruição na passarela do lado argentino das Cataratas do Iguaçu foram divulgadas. A ponte, que dá acesso à “Garganta do Diabo”, ficou parcialmente danificada.