O coronel da reserva Alfredo Menezes e o deputado Capitão Alberto Neto voltaram a se estranhar – como se isso fosse uma novidade -, com “delicadas”, “gentis”, e “adoráveis” trocas farpas.
“O Menezes, cara eu sinto falta do Menezes. É o melhor baba ovo que eu já vi na vida. Até ontem ele estava me apoiando e eu era o cara. Aí, no outro dia, já não é mais. Não sei, mas acho que de pensar nisso perdeu tanto cabelo e ficou careca”.
E por quê tanta amabilidade?
Por que, nesta quinta-feira, 25, depois de espinafrar, provocativo, com um seguidor no Instagram, Menezes, sem papas na língua, disse que o Alberto Neto desistiria de sua candidatura nas convenções.
“Não sei de onde é que ele (o Menezes) está tirando isso. Mas a nossa candidatura está firmada. Eu sou candidato da direita no estado do Amazonas”, respondeu o parlamentar.
Tudo igualzinho como no passado.
Inconformado de perder terreno no PL e de ver afundar com nítida velocidade em águas profundas a possibilidade de ser candidato à prefeito do partido e, também, atarantado com o afastamento do “cumprade” Bolsonaro, Menezes trocou os melhores “afagos” do tipo “traíra” com aquele que, hoje, o chama de careca.
A resposta veio à galope. Menezes foi impiedosamente jogado nas mãos de vorazes julgadores de sedenta comissão disciplinar e expulso do PL.
Depois da expulsão, Alberto Neto e Menezes decidiram que o melhor seria fumar o cachimbo da paz – igual ao do Gabriel o Pensador – e formarem uma chapa de direita, puro sangue. Tudo papo furado.
Mesmo de volta ao PL, onde era visto como persona non grata, Menezes agiu pelo bom senso, arrumou a trouxa e, de fininho, se mandou para o Partido Progressistas.
As “gentilezas” de ontem e de hoje são apenas um aperitivo de amanhã.
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