“Estamos sempre preparados, e continuamos a estar, para resolver todos os problemas por meios pacíficos, mas também estamos prontos para enfrentar qualquer desdobramento”, declarou.
“Se alguém ainda duvida disso, não adianta. Sempre haverá uma resposta”, advertiu, sem descartar a possibilidade de atacar países cujas armas estejam sendo usadas pela Ucrânia contra a Rússia.
“Consideramos que temos o direito de usar nossas armas contra instalações militares de países que permitem o uso de suas armas contra nossas instalações. E, em caso de escalada de ações agressivas, responderemos com a mesma intensidade”, declarou ele em um discurso surpresa à nação.
“Míssil invencível”
De acordo com Vladimir Putin, o novo míssil hipersônico é invencível. “Atualmente, não existem meios para contrapor armas como essa. Esses mísseis atingem alvos a uma velocidade de Mach 10, ou seja, entre 2,5 e 3 quilômetros por segundo. Os sistemas de defesa aérea disponíveis no mundo e os sistemas de defesa antimísseis desenvolvidos pelos americanos na Europa não conseguem interceptar esses mísseis. Isso está fora de questão”, afirmou com veemência.
“Escalada preocupante”
O uso por Moscou de um novo míssil balístico de médio alcance para atingir a Ucrânia é uma “nova escalada preocupante”, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do secretário-geral da ONU.
“Tudo isso caminha na direção errada”, declarou Stéphane Dujarric à imprensa. Ele apelou às partes envolvidas para que tomem “medidas urgentes rumo à desescalada, garantindo a proteção de civis e de infraestruturas civis críticas”, reiterando o apelo do secretário-geral, António Guterres, por um fim a essa guerra em conformidade com o direito internacional. Com informações de Metrópoles.