Foto: Miguel Almeida

A segunda vice-presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputada estadual Alessandra Campelo (PSC), considerou um “duro golpe” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com os efeitos da lei estadual que determina que 80% das vagas de cada curso da UEA sejam destinadas a candidatos que fizeram o ensino médio integralmente no Amazonas.

“Quero declarar aqui a minha indignação com esse duro golpe que o ensino superior do Amazonas sofreu com essa decisão do STF. Decisões têm que ser cumpridas, mas elas podem sim ser contestadas nas esferas cabíveis, inclusive com a aprovação de novas leis ou de emendas constitucionais”, disse Campelo.

Para Alessandra, é necessária uma grande mobilização da Assembleia, da bancada federal de deputados e senadores, do governador Wilson Lima, da direção da UEA e da própria comunidade universitária no sentido de buscar uma alternativa que atenda aos interesses dos estudantes do Amazonas.

“Nós precisamos achar uma solução para essa questão da UEA. A UEA causou uma mudança no panorama do ensino superior no interior do estado do Amazonas. Um vazio que existia, que não consegue ser suprido pelo IFAM e pela UFAM, foi suprido pela Universidade do Estado do Amazonas. A gente conseguiu garantir que filhos de agricultores do interior pudessem ter acesso a cursos que antes eram totalmente elitizados”, observou Alessandra.

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