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A Pfizer acaba de anunciar acordo com o governo mexicano para o fornecimento de sua terapia oral contra a COVID-19, Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir). O contrato contempla, ao todo, o fornecimento de 300 mil cursos de tratamentos destinados ao México. Trata-se do segundo país da América Latina a ofertar o antiviral a sua população. O medicamento é disponibilizado pelo Panamá desde junho e, globalmente, já foi distribuído a 41 países, com um total de 26,2 milhões de cursos de tratamento.

No Brasil, em 30 de março, Paxlovid teve aprovação de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A recomendação era que sua incorporação à rede pública pela Conitec acontecesse até 6 de maio. A Pfizer está em tratativas finais junto ao Ministério da Saúde para o fornecimento no país e tem capacidade de produção suficiente para fornecer o quantitativo de Paxlovid que atenda às necessidades brasileiras.

Paxlovid foi desenvolvido para ser administrado por via oral, o que facilita o uso em casa, dentro de cinco dias a partir do início dos sintomas, contribuindo para evitar o agravamento da doença. Os dados clínicos apontam que o antiviral, na comparação com placebo, reduz em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes com as formas leves ou moderadas de COVID-19 que tenham ao menos um fator de risco para a evolução a quadros graves. Entre os indivíduos que receberam a medicação durante os estudos clínicos, realizados com mais de 3500 participantes ao redor do mundo, não houve mortes. 

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