Em entrevista à rádio 96 FM, do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (4/8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o sigilo de 100 anos sobre os acessos dos filhos aos Palácio do Planalto “não é anormal”.

Questionado sobre o assunto, que gerou polêmica na semana passada, o presidente desconversou e comparou a situação ao sigilo de 100 anos imposto sob a carteira de vacina.

“O que diz a lei é que questões pessoais minhas podem ser de até 100 anos. O que pediram pra mim? Minha cartela de vacina, queriam ver minha cartela, item pessoal meu. Nós aqui temos direito por lei. Vou entregar minha carteira de vacina. Coisas pessoais minhas. Nós aqui temos sigilo por lei”, disse.

“Daqui a pouco vou entregar coisas pessoais, se eu não negar isso aí. Não tem nada de esquisito, nada de anormal que foi feito. A minha caderneta de vacinação é pessoal, minha e ponto final”, completou.

Reportagem da revista Crusoé, com informações obtidas por Lei de Acesso à Informação, denunciou que o governo federal impôs um sigilo de 100 anos sobre as idas dos filhos do presidente Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

O documento da Secretaria-Geral da Presidência apontou que “as informações solicitadas dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do senhor presidente da República, que são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011”.

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