Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após estados, como o Distrito Federal e o Rio de Janeiro, interromperem a vacinação de crianças de 3 a 4 anos com o imunizante Coronavac devido à falta de estoque, o Instituto Butantan voltou a importar o ingrediente para produção do imunizante.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em julho, a ampliação da autorização de uso emergencial da vacina para crianças nessa faixa etária.

“O Instituto Butantan já importa quantidade de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir as doses para atender ao esquema vacinal primário completo de toda a população brasileira desta faixa etária”, afirmou a entidade em nota.

De acordo com o instituto, a intenção é disponibilizar a vacina o mais rápido possível. A distribuição aos estados e municípios está prevista para setembro.

“O Butantan dialoga constantemente com o Ministério da Saúde e aguarda posicionamento oficial da pasta sobre as ofertas de venda da vacina CoronaVac ao Programa Nacional Nacional de Imunizações (PNI)”, complementa.

Para que a vacina seja produzida em solo brasileiro, é necessário haver demanda. Apesar de existir, o Ministério da Saúde (MS) ainda não autorizou a produção local.

A definição de calendário para vacinar as crianças ainda segue sem data pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a imunização dessa faixa etária tem sido feita no país de forma isolada e independente em cidades que tinham lotes da vacina disponíveis.

(Metrópoles)

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