Cerca de 90 policiais federais cumprem 26 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão em três estados: Paraná (Catanduvas e Cascavel), Santa Catarina (Chapecó) e São Paulo (São Bernardo do Campo). Entre os bens apreendidos, estão imóveis e carros de luxo.
O agente federal de execução penal, alvo de mandado de prisão, deve responder pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Além do agente público, a rede de comunicação contava com a participação de uma advogada, que também atuava na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa.
Inteligência
As informações foram colhidas, inicialmente, por meio das unidades de inteligência e contrainteligência do Depen. As equipes detectaram possíveis irregularidades de cunho administrativo e criminal possivelmente cometidas por um de seus servidores.
Tão logo houve essa detecção, o Depen informou à Polícia Federal a fim de que fossem adotados os devidos procedimentos de persecução criminal de sua responsabilidade.
Em nota, o Depen reiterou a “robustez e confiabilidade do sistema penitenciário federal, também demonstrada por sua capacidade de detectar e atuar de forma coordenada para punir e extirpar de seus quadros aqueles que se desviam do cumprimento da importante missão conferida a este órgão”.
“A Operação Efialtes reforça a importância da existência do sistema penitenciário federal para o isolamento de lideranças criminosas que insistem em desafiar o Estado e tentam corromper seus agentes, com a finalidade de prosseguir com atos criminosos”, concluiu o Depen.
Efialtes
A operação foi batizada de Efialtes em alusão ao nome do homem que traiu sua “nação” por dinheiro, durante a Batalha das Termópilas, quando o exército grego enfrentou as forças persas. Com informações de Metrópoles.
