
A exclusão de Manaus como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo Feminina de 2027, que será no Brasil, fez estremecer nesta terça-feira, 13, o plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Deputados das mais variadas colorações partidárias criticaram, severamente, o secretário de Estado do Desporto e Lazer, Jorge Oliveira, pela falta de articulação e habilidade para tratar dos interesses de Manaus com a Fifa, que anunciou quarta-feira, 07, as cidades que receberão jogos da Copa do Mundo feminina de 2027.
“Manaus era a última que respondia aos e-mails, a última que preenchia os requisitos na plataforma, não tratou, como deveria, as mulheres que vieram da Fifa para tratar da Copa, colocou funcionários sem qualificação, semianalfabetos, para conversar com técnicos da Fifa, um absurdo”, reverberou o deputado Ednailson Rozenha (PMB).
O presidente do Poder Legislativo, deputado Roberto Cidade (UNIÃO), também, fez coro à revolta de Rozenha e prometeu fazer gestão junto ao governador Wilson Lima na expectativa de incluir Manaus – possibilidade remotíssima – como sede da Copa. “Eu tenho que o governador está ao nosso lado e tomará as providências para solucionar esse problema”, acredita.
Sem citar nomes, Cidade ainda criticou a postura de alguns secretários de ‘nariz empinado’ – uma sutil alusão ao secretário que não reconhece seu próprio lugar e se comporta com mediocridade.
“A gente perder a Copa do Mundo depois de já termos sediado a Capa de 2014 é inadmissível”, lamenta a deputada Alessandra Campelo (MDB), ex-secretária de Esporte, que tratou com técnicos da Fifa todos os detalhes para a realização de jogos da competição em Manaus.
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