Diego Peres/Secom

O governador Wilson Lima anunciou, na manhã de quarta-feira (11/09), a construção da segunda Escola da Floresta e contará com a parceria da empresa Eneva. O anúncio foi feito durante a inauguração de uma unidade do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) no município.

“É uma escola do conceito de sustentabilidade, em que os alunos dessas comunidades terão as disciplinas regulares, mas focados na questão da preservação ambiental. Esse é o caminho mais seguro que a gente tem de preparar as nossas crianças para o futuro e enfrentar a realidade climática que a gente começa a viver agora”, afirmou o governador Wilson Lima.

O foco da unidade será permitir o acesso a novas tecnologias educacionais, alinhando conhecimentos às práticas sustentáveis. As Escolas da Floresta são projetadas para ter um baixo impacto ambiental e construídas em modelo sustentável, com a utilização da madeira de manejo florestal e, também, madeira objeto de apreensão; buscando a preservação de recursos naturais, como fauna, flora, solo e recursos hídricos de forma socialmente justa e economicamente viável para as comunidades do entorno das unidades.

Em julho, o Governo do Amazonas inaugurou a primeira Escola da Floresta, localizada na comunidade Bom Jesus do Angelim, em São Sebastião do Uatumã, com capacidade para 200 alunos.

O projeto é executado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), integra o Programa “Educa+ Amazonas”, lançado pelo governador Wilson Lima, em 2021, e tem como objetivo central transformar unidades de ensino em espaços de gestão democrática, de respeito à diversidade sociocultural, ampliando o olhar sobre a Educação Ambiental, Sustentabilidade e ensino tecnológico em comunidades ribeirinhas do interior do estado.

A iniciativa busca levar a essas localidades o acesso a novas tecnologias educacionais, alinhando esses conhecimentos às práticas sustentáveis, oferecendo oportunidade de educação de qualidade a crianças, jovens e adultos que vivem nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), ampliando o acesso à educação formal e fortalecendo o conhecimento tradicional dessas populações. Com informações de Agência Amazonas.

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