Representantes dos governos de Israel e da China fizeram declarações importantes sobre a guerra na Ucrânia. O país do Oriente Médio acusou a Rússia de crimes de guerra. Já a nação asiática defendeu uma acordo de paz.
Nesta terça-feira (5/4), segundo informações divulgadas por agências internacionais de notícias, o chanceler israelense, Yair Lapid, acusou o Exército russo de cometer crimes de guerra. “As imagens e os testemunhos são horríveis”, ponderou.
Na mesma tendência, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, criticou o assassinato de civis em Bucha.
“O sofrimento dos cidadãos ucranianos é imenso e estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar”, afirmou em entrevista coletiva. Israel mantém laços com os Estados Unidos, mas presa boa relação com russos por questões geopolíticas.
O chanceler da China, Wang Yi, conversou com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, nesta terça-feira.
Wang Yi negociações de paz para colocar um fim à guerra. “A Ucrânia tem sabedoria suficiente para fazer suas próprias escolhas”, sugeriu. Há rumores de que Pequim estaria ajudando Moscou na guerra contra a Ucrânia.
ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Europeia condenaram a atuação do Exército russo na Ucrânia e anunciarem represálias.
Nesta terça-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, admitiu que a guerra na Ucrânia é um dos maiores desafios da instituição nas últimas décadas.
Na abertura de Conselho de Segurança, Guterres defendeu uma investigação independente sobre as denúncias de crimes de guerra, como o assassinato de civis e o uso de armamentos ilegais.
“Estamos lidando com a invasão de um membro da ONU por outro membro da ONU. Além disso, a guerra gerou perda de vidas e devastações em massa, o mais veloz movimento migratório desde a 2ª Guerra Mundial e as implicações econômicas. As pessoas ao redor do mundo não podem pagar o preço dessa guerra”, afirmou. (Metrópoles)