ROMA (ANSA) – Após quatro adiamentos por conta do mau tempo, foi lançado de Cabo Canaveral, na Flórida, nesta terça-feira (1º) o novo satélite da constelação italiana Cosmo-SkyMed.

O equipamento é o sexto a compor a estrutura e o segundo da nova geração de satélites desenvolvida pela Agência Espacial Italiana (ASI) e do Ministério da Defesa da Itália, com o apoio do Ministério da Universidade e da Pesquisa.

A constelação tem a missão de observar a Terra e já orbita o Espaço há cerca de 15 anos. Os satélites têm dupla função – civil e militar – e conseguem buscar dados independentemente das condições climáticas ou do período do dia.

O programa da ASI e dos ministérios conta ainda com a importante participação da indústria, com a Leonardo e suas joint ventures Thales Alenia Space, responsável pelo sistema inteiro, e Telespazio, que realizou o segmento em Terra e que no Centro Espacial de Fucino abriga o centro de comando e controle da constelação.

A Leonardo também contribui com o programa fornecendo os sensores que ajudam na orientação dos satélites, os painéis fotovoltaicos e as unidades eletrônicas para a gestão da potência elétrica.

Os dados gerados pelos satélites Cosmo são comercializados no mundo todo pela sociedade e-Geos (Telespazio-ASI).

“A constelação de satélites Cosmo-SkyMed de segunda geração constitui um recurso de fundamental importância para a Defesa, graças à capacidade de observação da Terra em qualquer condição meteorológica”, destacou o ministro da Defesa, Lorenzo Guerini.

Conforme o titular da pasta, “em nível estratégico, ela consentirá à Defesa ter um quadro informativo constantemente atualizado, dos potenciais fatores de risco e a rápida avaliação da situação operacional, com o objetivo de apoiar o processo de decisão para fazer as escolhas mais oportunas”.

O CEO da Leonardo, Alessandro Profumo, ressaltou que o lançamento “representa um novo sucesso para a Itália no Espaço e é resultado de investimentos e de competências frutos dos esforços comuns das instituições, da comunidade científica e da indústria”. (ANSA).

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