A juíza Silvânia Corrêa Ferreira, da Vara de Inquéritos Policiais, rejeitou o pedido da Polícia Civil para prender os influenciadores na Operação Dracma deflagrada nesta quinta-feira (29), pela Polícia Civil, mas ordenou o bloqueio das redes sociais, a quebra do sigilo de dados telefônicos e a interceptação telefônica de João Lucas da Silva Alves, de 24 anos, conhecido como “Lucas Picolé”; Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, o “Mano Queixo” e Isabelly Aurora Simplício Souza, acusados de envolvimento em um esquema fraudulento de rifas clandestinas.

A quebra do sigilo de dados telefônicos e a interceptação telefônica ainda alcançou Flávia Ketlen Matos da Silva, Aynara Ramilly Oliveira e Paulo Victor.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, que comandou a operação Flávia Ketlen não é influenciadora é uma espécie de auxiliar na lavagem de capitais na Loja Lucca Conceito, localizada na Avenida Maneca Marquess, no bairro do Parque 10 de Novembro.

“Ela figura na empresa do Picolé, onde são vendidos produtos falsificados e utiliza a conta dela para receber o dinheiro da compra desses produtos ilegais e das rifas. Por conta disse, ela também encontra-se na investigação da lavagem de dinheiro”, acrescentou o delegado.

Cícero Túlio, pediu a prisão Lucas Picolé, Mano Queixo e Isabelly Aurora, mas a juíza Silvânia Ferreira alegou que não havia “razões plausíveis” para a prisão preventiva dos investigados, e que a prisão temporária não era “imprescindível” para as investigações, pois os envolvidos ainda não tinham sido ouvidos e não havia “elementos concretos” que indicassem embaraço às investigações. Ela alegou, ainda, “fragilidade dos indícios de autoria” dos crimes de fraude.

+

Mas como a magistrada autorizou a busca e apreensão na casa de Picolé e Mano Queijo, os policiais ao cumprirem nesta quinta-feira a determinação judicial encontrou drogas sintéticas (LSD), munições e uma motocicleta adulterada no local, na casa de Lucas, ele acabou preso em flagrante juntamente com Mano Queijo.

O influenciador Lucas Picolé também foi autuado por vender produtos falsificados em sua loja Lucca Conceito.

 

Artigo anteriorJovem agrônoma ajuda cristãos perseguidos na África
Próximo artigoEm audiência de custódia, Lucas Picolé e Mano Queixo tem prisão em flagrante convertida em preventiva