Com encontro marcado para a tarde desta terça-feira (02), manifestantes reuniram-se nas proximidades do posto 700 na Avenida Djalma Batista, em Manaus, para o ato “Amazonas pela Democracia”, evento organizado através das mídias sociais. Polícia Militar do Amazonas e agentes do Departamento de Trânsito, também se fizeram presentes.

Com roupas pretas e vários cartazes com frases como “Feminismo não mata, feminicídio sim”, “Vidas não são dados de estatística” e “Vidas negras importam”, além de frases contra o governo brasileiro e o presidente da República, Jair Bolsonaro, a manifestação surge em meio a diversos temas atuais, como homofobia, machismo, feminicídio, racismo, liberdade de expressão, entre outros.

Um dos assuntos destaques das últimas semanas nos EUA e outros países, foi o caso de racismo que aconteceu em Mineappolis (EUA). George Floyd, homem afro-americano, morreu em 25 de maio desde ano, após um policial o matá-lo sufocado quando o algemou e ajoelhou em seu pescoço quando ele estava deitado de bruços.

A manifestação tentou seguir a risca os cuidados de distanciamento social e ocorreu sem a intervenção policial, até o momento em que uma pessoa tentou atear fogo em uma bandeira. Eles se reuniram em frente ao Plaza Shopping e gritaram frases como “Fora Bolsonaro”, “Preto no poder”, “Vidas Negras Importam” e “Eu não consigo respirar” – frase dita por George Floyd enquanto estava sendo sufocado pelo policial.

Segundo um dos manifestantes, a rota precisou ser mudada para evitar confronto com bolsonaristas que ameaçaram fazer barricadas para impedir a passagem dos manifestantes. Além disso, eles realizaram distribuição de álcool em gel para os envolvidos e afirmam que essa não será a última manifestação. Até às 16h a manifestação não havia acabado.

Artigo anteriorEmenda de Eduardo Braga a MP 973/2020 protege a Zona Franca de Manaus e empregos gerados no PIM
Próximo artigoAras se explica: “Constituição Federal não admite intervenção militar”