A Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi sede para as discussões referentes ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores de áreas não-específicas do município. Aproximadamente 150 deles, pertencentes à Associação dos Servidores Efetivos de Manaus (Asemm), estiveram na Casa, na manhã de ontem (10), em manifestação pacífica, no intuito de manter apoio dos parlamentares às suas reivindicações. Ainda em dezembro do ano passado, a Câmara aprovou reajuste de 7,57% no salário-base de servidores desta categoria de algumas secretarias municipais, após meses de mediação junto ao Executivo. Hoje, estiveram no parlamento, servidores ainda não beneficiados. 

Os servidores foram recebidos por parlamentares e tiveram a garantia de que a mediação será feita da mesma forma coerente e sem açodamento que o reajuste dos demais servidores foi encaminhado.

“A Casa tem trabalhado há algum tempo com a Associação, tanto que eles foram inseridos na data-base 2017 e 2018, um grande ganho para a categoria. Vamos conversar com o titular da Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad), Lucas Bandiera, para discutir de forma inteirada e dar uma resposta justa para os servidores”, disse o líder do prefeito Joelson Silva (PSDB)

Para o presidente da CMM, vereador Wilker Barreto (PHS), a Câmara segue com a metodologia adotada até o momento: aberta a mediar problemas da cidade junto ao Executivo, que segundo ele está completamente sensível às reivindicações.

“Se fizermos um apanhado de toda a Prefeitura, falta apenas a área não-específica ter seu Plano de Cargo, Carreiras e Salário. É uma das poucas do país que tem 100% dos seus servidores com suas respectivas datas-base cobertas. Acredito, e não tenho dúvida, que até o final da gestão do prefeito Arthur Virgílio, teremos a aprovação do plano de carreira da única categoria que está faltando. Vamos mediar a conversa com a Secretaria de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef). A Câmara e Prefeitura não estão fechadas para a conversa”, reforçou.

O presidente da Asemm, Lúcio Rocha, disse acreditar em um final positivo para os servidores. “Nós estamos buscando a segurança jurídica dos nossos trabalhadores. Quando eles se aposentam, a aposentadoria é pouca. Perdem todos os benefícios e soma-se apenas o salário. Queremos que os nossos servidores se aposentem com dignidade, eles que deram a vida pela cidade”, concluiu.

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