O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (12/6) que os jogadores venezuelanos que testaram positivo para a Covid-19 “só poderão sair do país após quarentena e o PCR ser negativo”.
Como noticiado pelo Metrópoles, até a tarde deste sábado, foram confirmados 12 testes positivos entre os venezuelanos, sendo seis atletas. À noite, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), disse que mais um integrante da delegação pegou Covid, e o número subiu para 13.
Jorge Pagura, médico da CBF, enfatizou que há um regulamento e uma equipe de vigilância para garantir a saúde desses jogadores e da população brasileira, e todos os integrantes das seleções que chegam ao país estão sendo testados.
“Entre os atletas de Colômbia e Equador, nenhuma notícia de testes positivos. Aguardamos os da Bolívia. Os da Seleção Brasileira estão todos ok”, disse Pagura.
O médico informou que os testes aceitos são aqueles que estão dentro das regras da Conmebol, PCRs com padrão ouro de excelência. “Não podem chegar, apresentar um teste e falar ‘olha, tenho um exame positivo ou um negativo’”, afirmou.
Já o ministro Queiroga disse, na ocasião, que o Ministério da Saúde está fazendo uma “vigilância redobrada”. Até o momento, a expectativa é que a Copa América, amplamente criticada, ocorra normalmente.
Os jogadores venezuelanos estão hospedados em Brasília para o jogo de abertura da Copa América, marcado para domingo (13/6). A suspeita é de que os integrantes da delegação já tenham chegado infectados ao Brasil, pois não daria tempo de contraírem a doença e testar positivo somente durante o trajeto de avião e a chegada a Brasília.
Também foi iniciada a rastreabilidade do contágio dos funcionários do Brasília Palace Hotel, onde a equipe está hospedada. Todos receberam informações sobre precauções e alerta de atenção para possíveis sinais da Covid-19.
O torneio e sua realização no Brasil foram motivos de intensa polêmica justamente por causa da preocupação de disseminar ainda mais o coronavírus no país.
