O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes abriu vista, nesta terça-feira (7/2), para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido de liberdade do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres.

Na segunda-feira (6/2), os advogados de Anderson Torres pediram a revogação da prisão e substituição por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica ou recolhimento domiciliar em dias e horários determinados.

Anderson Torres foi preso, no dia 14 de janeiro, no âmbito da investigação sobre suposta omissão ou conivência de autoridades diante da invasão e depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF, em 8 de janeiro.

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Ele viajou para os Estados Unidos no dia 7, embora suas férias estivessem oficialmente agendadas para dois dias depois. Anderson Torres foi demitido no dia 8, em meio aos atos antidemocráticos nas sedes dos Três Poderes.

Os advogados disseram a Moraes que a prisão representa constrangimento ilegal. Segundo a defesa, “mesmo na curtíssima passagem de quatro dias de Anderson Torres pela SSP/DF, todos os cuidados foram antecipados, com tarefas distribuídas, relações estabelecidas entre os participantes”.

Segundo os advogados, Anderson Torres tem “absoluto interesse na elucidação dos fatos investigados no presente inquérito, comprometendo-se, para tanto, a entregar o seu passaporte à Justiça e franqueando, desde logo, a abertura dos seus sigilos (bancário, fiscal, telefônico, telemáticos etc.), sem prejuízo de todo e qualquer empenho seu para o esclarecimento de todos os fatos tocantes à presente investigação”. Com informações de Grande Angular, coluna do Metrópoles.

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