O Ministério da Justiça estima que a padronização do modelo de identidade funcional militar abranja 600 mil policiais, bombeiros e peritos. O documento também terá uma versão digital, prevista para ser entregue ainda neste ano. Com informações de Metrópoles.

A portaria que trouxe a padronização do modelo de identidade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (31/8).

O aplicativo é desenvolvido pela equipe da Secretaria Nacional de Segurança Pública da pasta e, segundo o ministério, não terá custos para o Sistema Único de Segurança Pública. Depois de concluído, o app ficará disponível para download em sítio eletrônico oficial do órgão de identificação e expedição, com suporte nativo aos sistemas operacionais Android e IOS.

A norma estabelece uma série de padrões técnicos a serem obedecidos, que vão desde o material usado até o tipo de tinta da impressão. As carteiras deverão conter, além dos dados pessoais de cada policial, a respectiva foto e os brasões da Polícia Militar e da República. Também deve constar o tipo sanguíneo do agente de segurança.

A exemplo do que já ocorre com todos os novos documentos de identificação emitidos no Brasil, a identidade militar deverá conter um código QR verificável pela câmera dos aparelhos celulares. Também haverá outros dispositivos de segurança, como a impossibilidade de ativação em vários dispositivos, bem como a associação biométrica do celular com senha de acesso ao documento.

Outro item de segurança é a impossibilidade de se fazer o print screen da tela. Somente será possível exportar no formato PDF a cópia do documento, mediante registro de histórico de emissões. Todas essas medidas foram adotadas para evitar fraudes.

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