O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama (2009-2017) anunciou nesta quarta-feira sua primeira lista de apoio a candidatos democratas que concorrerão nas eleições legislativas de novembro pelo Partido Democrata.

“Hoje me orgulha respaldar uma variedade tão ampla e impressionante de candidatos democratas: líderes tão diversos, patriotas e de grande coração, como o país que representam”, indicou Obama em sua conta do Twitter.

“Tenho certeza que, juntos, fortalecerão este país que amamos com a restauração de oportunidades, a reparação de nossas alianças e de nossa posição no mundo, e a defesa do nosso compromisso fundamental com a justiça, a igualdade, a responsabilidade e o estado de direito. Mas primeiro, necessitam de nossos votos”, garantiu.

Obama mostrou assim apoio a sete candidatos à Câmara de Representantes pela Califórnia, ao candidato a governador por esse estado, Gavin Newsom, e à postulante a vice-governadora, Eleni Kounalakis.

Pelo Colorado, o ex-mandatário respaldou vários aspirantes, assim como pela Geórgia, quando citou Steacy Abrams, um rosto jovem que poderia se transformar na primeira mulher negra a ser governadora desse estado.

Em comunicado paralelo, o escritório de Obama ressaltou que o ex-presidente acredita que os “desafios a longo prazo podem ser melhor abordados” quando toda a sociedade tiver ” um papel mais ativo” na democracia.

“É por isso que está dedicando os seus esforços posteriores à Presidência para identificar e alavancar a próxima geração de líderes. Ao emitir esta primeira rodada de respaldos, o presidente Obama espera ajudar os líderes democratas atuais e candidatos a se estabelecer, construir seus perfis e dirigir suas comunidades”, acrescentou a nota.

Além desses candidatos na Califórnia, Colorado e Geórgia; também expressou o suporte a outros candidatos de Nova Jersey, Nova York, Illinois, Iowa, Maine, Nevada, Novo México, Carolina do Norte, Ohio, Pensilvânia e Texas.

Os americanos foram chamados às urnas para o dia 5 de novembro para renovar as 435 cadeiras da Câmara Baixa e um terço da centena de senadores, assim como mais de uma trintena de governações e várias legislaturas estatais.

Trata-se de eleições chave para os democratas, que aspiram a arrebatar dos republicanos pelo menos uma das duas câmaras do Legislativo, agora em mãos conservadoras, após a derrota de Hillary Clinton diante de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2016. Agência(EFE)

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