Os textos concorrentes na Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” estão na fase de avaliação. Após serem selecionados os melhores textos das escolas inscritas na competição, eles passarão para a próxima etapa: a Comissão Julgadora Municipal. Essa comissão deve ser coordenada pelo gestor da escola e composta por três a cinco avaliadores, incluindo representantes das redes de ensino participantes, professores de Língua Portuguesa, representantes de pais de alunos e comunidade.
A olimpíada é de iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, sob coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). No Amazonas, a competição educativa tem como entidade parceira a Secretaria de Estado de Educação e da Qualidade do Ensino (SEDUC). Também são parceiros da iniciativa o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Como nas edições anteriores, neste ano, além da comissão julgadora escolar, a competição conta com mais quatro etapas de comissões julgadoras: municipal, estadual, regional e nacional.
O período da seleção dos textos será finalizado na próxima sexta-feira (19), data limite para que os textos aprovados sejam enviados pela Internet (www.escrevendoofuturo.org.br). Não serão aceitos de outra forma.
Categorias – A competição está organizada em quatro categorias, nas quais os estudantes inscritos deverão discorrer, em forma de textos, sobre o tema proposto. Cada categoria corresponde a um gênero literário específico. Nesta 5ª edição, o assunto escolhido para os alunos desenvolverem suas produções foi “O lugar onde vivo”.
Para os alunos matriculados no 5º e 6º ano do Ensino Fundamental, o gênero trabalhado foi o poema. Para estudantes do 7º e 8º ano foram as memórias literárias. Os do 9º ano e 1º ano do Ensino Médio o gênero foi a crônica. E para os do 2º e 3º ano do Ensino Médio foram artigo de opinião.
A professora Francisca França, representante da Gerência de Ensino Fundamental e responsável por coordenar a olimpíada pela SEDUC disse que a competição é fundamental para ajudar os alunos da rede de ensino melhorarem sua escrita e a prática da leitura.
“A Olimpíada de Língua Portuguesa traz benefícios para os alunos como melhorar a prática da leitura, escrita e a oralidade. Tanto que um dos objetivos principais é realmente desenvolver o ensino da leitura. É uma iniciativa boa para os professores, alunos e até mesmo para a comunidade”, disse.
Escola Estadual Cônego Azevedo – O escritor amazonense Roberto Bessa entregou aproximadamente 20 exemplares de seu livro “Síntese da História de um Bairro: Aparecida Onde eu Vivi”, para a Escola Estadual Cônego Azevedo, na rua Xavier de Mendonça, bairro Nossa Senhora Aparecida, zona sul. O trabalho está ligado ao tema da Olimpíada de Língua Portuguesa, com direito a manhã de autógrafos para os alunos ocorrido na última sexta-feira (12).
Andréa Garrido faz parte do apoio pedagógico da escola e explicou a importância dos alunos terem contato com um poeta para inspirá-los a produzir mais. “Era importante para os alunos terem contato com um poeta como o Roberto Bessa, que falasse sobre a realidade da nossa escola, do bairro e da cidade em que moramos. As crianças precisam dessa iniciativa para se sentirem incentivadas e produzirem cada vez mais”, contou.
Na olimpíada, a escola participa da categoria do 5º ano do Ensino Fundamental, com o gênero literário “poema”. Aproximadamente, 40 alunos estão na competição escolar.