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O número de pessoas desaparecidas após os incêndios que atingiram o Havaí nas últimas semanas já chega a 1.100. Além disso, as autoridades confirmaram 115 mortos após as chamas destruírem principalmente a cidade de Lahaina, que fica na ilha de Maui.

Antes, o governo chegou a falar em 2.500 desaparecidos. “Estamos fazendo um tremendo progresso”, afirmou Steven Merrill, agente especial do FBI em Honolulu, em entrevista ao Hawaii News Now. A agência – equivalente à Polícia Federal no Brasil – prepara uma lista com os nomes das pessoas que não foram encontradas até agora.

O chefe de polícia de Maui, John Pelletier, informa que ainda há muitas dificuldades em se formar uma lista de desaparecidos. “Queremos obter uma lista verificada. Dos 1.100 nomes no momento, sabemos que há uma margem disso, alguns deles têm apenas o primeiro nome e não há nenhum número de contato de volta”, conta.

DNA para identificar pessoas mortas e desaparecidas

O desespero se torna maior porque poucas das vítimas foram identificadas publicamente. As famílias estão sendo chamadas para apresentar amostras de DNA, a fim de identificarem os cadáveres. Por isso, as autoridades pedem que mais pessoas procurem órgãos públicos.

“O que queremos fazer, tudo o que queremos fazer, é ajudar as pessoas a localizar e identificar seus entes queridos desaparecidos”, pediu Andrew Martin, promotor público de Maui.

Pelletier pede o mesmo, inclusive com o registro de boletins de ocorrência. “Se você acha que tem um membro da família desaparecido, forneça o DNA. Faça o relatório. Vamos descobrir isso. Um nome sem retorno de chamada não ajuda ninguém”, solicita o policial.

O número de desaparecidos e de mortos somados transformam o desastre no Havaí no pior incêndio florestados dos Estados Unidos em um século.

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