Para a candidata ao governo do Amazonas Rebecca Garcia (PP) “é possível fazer muito com pouco, desde que você trabalhe com planejamento, seriedade, transparência e vontade de realizar”. A afirmação da economista foi feita acerca de suas propostas para a gestão da política fiscal do Amazonas.

Gestão de resultados

A ex-dirigente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) informa que vai levar para o governo estadual um modelo de gestão com prazos e metas estabelecidos, assim como mecanismos de monitoramento. “Implantaremos um Comitê de Avaliação de Gastos, para analisar contratos, avaliar a qualidade do gasto público, identificar desperdícios e propor cortes”, diz Rebecca Garcia.

Orçamento muda de secretaria

Entre as medidas imediatas a serem tomadas à frente do governo do Amazonas, a ex-deputada federal Rebecca Garcia aponta que, na questão orçamentária, vai tirar o orçamento da Casa Civil e colocá-lo sob a responsabilidade da Secretaria de Planejamento e justifica: “Os recursos do Estado têm que ser geridos tendo-se em vista o médio e longo prazos. Responder apenas às necessidades imediatas é ficar apagando incêndio, administrando crise”.

Políticas de Estado

Conforme Rebecca Garcia, “as soluções efetivas para os problemas do Amazonas só vão acontecer quando conseguirmos estruturar políticas de Estado para cada uma das áreas relevantes, como educação, saúde, segurança, e geração de emprego” assegurou a economista.

Folha de pagamento em dia

No que diz respeito ao pagamento da folha do funcionalismo público estadual em dia, a candidata da coligação “11 Coragem para Renovar” afirmou que isso é dever do Estado e assegurou o cumprimento desse dever com o corte de gorduras, redução dos desperdícios e economizando.  “É esse exercício de austeridade que precisa ser feito. Vamos economizar para garantir os salários, e também para que, de modo gradual e com planejamento, possamos atender a demandas muito justas das várias categorias de servidores”, afirmou Rebecca.

Produtividade

Ao dizer que a produtividade é fundamental na iniciativa privada, Rebecca Garcia mais uma vez enfatizou que a política fiscal, exercida com responsabilidade, deve proteger o emprego e a atividade econômica e foi além: “Não adianta o Estado querer arrecadar mais e, assim, sacrificar o setor produtivo, correndo o risco de gerar desemprego, que no final das contas, afeta quem mais precisa”, explicou.

Visão estratégica

De modo mais abrangente, Rebecca Garcia indica que “a busca por eficiência interna deve anteceder qualquer decisão de política fiscal, que, de todo modo, sempre será conduzida com transparência, diálogo e planejamento. Nenhuma política fiscal dará certo se não estiver atrelada à visão estratégica de crescimento socioeconômico”, finalizou.

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