Professores, representados pela Associação do Movimento de Luta dos Professores de Manaus (Asprom), foram recebidos na manhã desta terça-feira (23), pelo presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Bosco Saraiva (PSDB), para tratar das reivindicações da categoria. Após ouvir as manifestações do grupo de profissionais da Educação, Bosco Saraiva pediu que a categoria encaminhasse, por escrito, à Presidência, todas as reivindicações a serem negociadas a partir do mês de Outubro, após as eleições.

Fora a questão do auxílio-alimentação, já aprovado pelo plenário da Casa Legislativa, assegurando a percepção do benefício atualmente pago pelo Executivo Municipal aos servidores profissionais de magistério da Secretaria Municipal de Educação (Semed), os professores reclamam da redução do vencimento básico de 10%, pago a título de gratificação, que não é incorporado ao vencimento básico e, por conseguinte, não incide sobre outras verbas salariais como 13º salário e auxílio localidade. “Esses 10% fazem falta, porque é pago como gratificação, que não existe legalmente”, explicou o coordenador de Comunicação da Asprom, professor Lambert Melo.

Outra reivindicação reclamada pelos professores diz respeito à Hora de Trabalho Pedagógico (HTP), que de acordo com Lambert deve ser de 1/3 (33% da carga horária), conforme lei federal, entretanto a Prefeitura destina apenas 20% e nem todos os professores tem esse direito. De acordo com o coordenador, os professores de Educação Infantil também estão fora do alcance da lei.

Merenda escolar

A falta de merenda escolar nas escolas da rede municipal, reclamada pelos pais e professores nas unidades de educação também entrou na pauta de discussão. Segundo Lambert Melo, há mais de cinco meses as escolas enfrentam o problema.

Além do presidente Bosco Saraiva, participaram da reunião com os professores os vereadores Waldemir José e Professor Bibiano (PT); o líder do prefeito na CMM, Wilker Barreto (PHS); além da vereadora Professora Jacqueline (PPS); Walfram Torres (PTC); e Luís Mitoso (PSD).

Bosco Saraiva ressaltou que a Câmara Municipal de Manaus tem dado demonstrações que está do lado do bem. “O auxílio-alimentação que não podia ser regulamentado por Decreto, passou a ser lei com a correção feita por este Poder. Por isso, as reivindicações podem ser colocadas com detalhes. Pessoalmente vou levar essa questão (ao prefeito Arthur Virgílio Neto), no sentido de resolver”, disse.

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