O cerco ao prefeito Adail Pinheiro, está apertando cada vez mais. O procurador geral de Justiça, Francisco Cruz, encaminhou nesta sexta-feira ao Tribunal de Justiça do Amazonas, novas denúncias contra o chefe do executivo de Coari, acusado de comandar uma rede de pedofilia no município e pediu a prisão preventiva do denunciado.

Para formalizar o pedido de prisão de Adail Pinheiro e mais sete pessoas acusadas de envolvimento com a rede de pedofilia que seria comandada pelo prefeito de Coari, Francisco Cruz, tomou como base investigação feita pelo Centro de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Caocrimo), que ouviu, em Manaus e no município garotas que relatam terem sido vítimas de exploração sexual praticadas pelo prefeito.

O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Ari Moutinho, recebeu a denúncia e ainda hoje será encaminhada ao setor de distribuição e um dos desembargadores será o relator. Mas, o processo por se tratar de pedofilia tramitará em segredo de Justiça.

Se caso haja prevenção os autos irão parar nas mãos do vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rafael de Araújo Romano ou de João Mauro Bessa, que já são relatores de processos contra Adail Pinheiro.

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