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O psyllium é um suplemento de fibras solúveis feito a partir das sementes maceradas da planta Plantago ovata, um vegetal asiático. Ele tem a particularidade de ser uma das maiores fontes de fibra da natureza: 85% de sua composição é fibrosa e, por isso, é usado para potencializar dietas de emagrecimento.

O psyllium absorve a água e forma uma espécie de gel com textura semelhante à baba de um quiabo. A pasta se espalha no sistema digestivo e tem um efeito duplo.

No estômago, aumenta a sensação de saciedade. Já no intestino, diminui o ritmo de absorção de gordura no organismo e limpa os acúmulos da substância nas paredes do órgão.

Como o psyllium age no corpo?

“De forma resumida, o intestino se torna mais lento em pessoas que ingerem o psyllium. Isso tem um impacto no controle glicêmico, já que o açúcar é absorvido mais lentamente, além de diminuir também acúmulos de gordura e a sensação de fome, pois a barriga está cheia”, explica a nutricionista Talyta Machado, que atende em Brasília.

O psyllium pode ser usado como um ingrediente de receitas e saladas ou ingerido diretamente. Para isso, ele deve ser dissolvido em água, idealmente meia hora antes das refeições principais.

A quantidade ideal diária varia entre 5 e 10g de psyllium a cada refeição, respeitando o plano alimentar feito por um profissional. O suplemento deve estar diluído em um copo de 300 ml de água.

Essa quantidade da farinha já seria equivalente a cerca de 50% de toda a fibra que um adulto deve consumir durante o dia. Conforme absorve a água, a fibra vai inchando no organismo e começa a agir.

Cuidados na ingestão

Entretanto, por “roubar” água para reagir, o psyllium pode levar a uma desidratação do organismo. “Pessoas com o intestino preso devem ter cuidado ao ingerir uma quantidade grande de fibras pois podem acabar ficando constipadas”, alerta Talyta.

Com informações de Metrópoles
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